Robertson Saraiva*
O Marketing na Política sempre existiu, desde que o homem começou a comunicar entre si, tendo a persuasão e a troca de ideias, como centro da disputa. No início, o mais forte fisicamente, era o vencedor. Logo, o diálogo e o convencimento, se tornaram a melhor arma para se desenvolver na política.
O conceito de marketing é percebido logo após a Revolução Industrial, totalmente focado no consumismo crescente que as novas tecnologias daquela época faziam surgir a cada instante.
No Brasil, cada ciclo político é de dois anos e alterna entre as eleições para presidente, senador, deputado federal e estadual, com as eleições para vereadores e prefeitos.
É possível associar as ideias de cada candidato, de forma a alcançar e impactar o maior número de eleitores? Sim, trazendo profissionais do marketing para o mundo da política.
Não é uma transferência fácil de conhecimentos entre o mundo corporativo e o político. Ao profissional de marketing político, é exigida a mesma sensibilidade que o mercado tradicional precisa, somado com um conhecimento da política do momento, do perfil do candidato e do desejo do eleitor.
A utilização de ferramentas do marketing tradicional podem, e devem, ser aplicadas no marketing político: pesquisas, enquetes, entrevistas, gráficos e outras estratégias, são muito bem-vindas neste universo. Quem domina essas ferramentas, sai na frente.
Porém, no marketing político, o produto a ser trabalhado é muito mais sensível: é um outro ser humano que coloca seu nome ao escrutínio da população. Esse cidadão deixa de ser uma pessoa comum, e se torna, mesmo quando ainda candidato, uma pessoa pública.
Daí a importância de um estrategista de marketing político para acompanhar o crescimento desta candidatura. Cada movimento tem peso. Cada conversa, entrevista ou mesmo, lanche na padaria, conta na hora da decisão do voto.
O marketing político é isto: Uma série de estratégias pensadas para que as promessas, atitudes e ideias de um candidato, cheguem até o grupo adequado de eleitores que possam entender, graças a uma comunicação bem-feita, que aquelas propostas merecerem seu voto.
E hoje, nos tempos de avanço da internet, as ferramentas como o Facebook, WhatsApp, Instagram, TikTok, mensagens de SMS, telefonemas, Sites e outras tecnologias, entram como especializações para que o marketing político leve suas ideias até seu eleitor.
E, não poderíamos fechar este assunto sem dizer sobre o número de “likes”… qual a força deste número de joinhas em cada plataforma? Bem, isto é assunto para um nosso próximo encontro. Por hora, concentre-se, candidato, em como seu comportamento diário já atinge seu eleitorado. E, para você, eleitor, qual a mensagem que você espera de seu candidato?
*Assessor Parlamentar Vereador Wilsinho da Tabu - BH/MG
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