O peso da eleição de 2024
Para aqueles que acham que ainda é cedo para discutir a eleição de 2024, sinto informar que a eleição de 2026 poderá ser definida já no próximo ano.
A grande preocupação do governador Jerônimo Rodrigues para a formação de um conselho político e da assertividade na escolha dos candidatos da base do governo, se dá pelo simples motivo de que, se bem votado e com crescimento em cidades perdidas nas eleições do ano passado, o governador pode fazer a metade do dever de casa para as eleições de 2026.
A intenção do governador é garantir o maior número de candidaturas da base, de preferência dos partidos que compõem a federação que venceram governo do estado e federal ano passado. Há quem acredite que a fórmula do "tudo igual" ajuda haja vista a dobradinha Lula e Jêro, mas muitos entendem que esse alinhamento do mesmo partido não consegue entregar um bom resultado. Pelo menos é o que historicamente acontece.
O prefeito Bruno Reis segue seu cronograma de obras e seus compromissos, pouco falando das próximas eleições. Ato acertado pelo simples fato de já estar sentado na cadeira que será disputada e, até então, nenhuma pesquisa mostrou algum opositor que possa lhe dar dor de cabeça na cidade.
O PT, para seguir a lógica de PT no Brasil, PT na Bahia e PT em Salvador, insiste na candidatura de Robson Almeida. Na mesma federação, o PCdoB de Olivia Santana insiste em colocá-la como principal opção do grupo.
O nome de Lidice da Mata, do PSB, devido a tamanha indecisão voltou a ser opção para a próxima disputa.
Quem assiste de camarote, aguardando a oportunidade passar - mais uma vez - é o vice-governador Geraldo Júnior, do MDB, partido que tem planos ambiciosos para ampliar seu tamanho na Bahia.
Em Pojuca, a oposição tem três nomes para a disputa e o que deve definir o candidato a prefeito e vice serão as pesquisas. A disputa está entre o vereador Neném, o petista Florzão, e o atual vice-prefeito Adriano de Biriba, que pode ir para a oposição se não for o escolhido da atual gestão.
O prefeito Duda Leite demora a definir o nome do seu sucessor. O nome do secretário Luizinho aparece bem como seu sucessor. Duda tem uma gestão muito bem avaliada junto à população, é o maior cabo eleitoral da cidade e o candidato que ele indicar largará com uma grande vantagem para disputar o pleito.
Em Catu, o prefeito Pequeno Sales, apesar de muito criticado na cidade, tem acordos políticos e realizações com potencial de reelegê-lo. Mas para isso precisa mostrar para que veio ainda nessa gestão.
A cidade deverá ser uma daquelas em que o governador Jerônimo Rodrigues vai escolher um candidato para apoiar. A preferência está com o atual prefeito Pequeno Sales, já que o ex-prefeito, Gera Requião, saiu da legenda para se filiar ao PSD do senador Otto Alencar.
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