O PP declarou oficialmente o rompimento com a gestão Moema, durante entrevista ao Podcast Liga da Política. O presidente do Partido Progressistas na cidade, André Miranda, deixou claro que o direcionamento do PP daqui para frente será diferente em relação a gestão municipal.
Com o partido na base da prefeita, o PP ficaria impossibilitado de dialogar ou até mesmo construir uma candidatura própria. Mas o “grito de liberdade” do presidente abre uma temporada de cafézinho para discutir os novos rumos do partido ano que vem.
João Leão nega rompimento com Moema, mas antes disso revelou que estará alinhando com a oposição nas próximas eleições. Além disso comunicou também que transferiu seu título de volta para a cidade, pré-requisito para ser candidato a prefeito no próximo ano. Pessoas próximas ao partido acreditam em uma renovação do seu quadro de filiados, com a possibilidade do surgimento de um novo nome para disputar a eleição, com o apoio de Leão.
Outro motivo que dificulta a escolha dos candidatos é a indefinição do processo de cassação da vereadora Débora Régis, que segue agora para o Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília. Enquanto isso, existe a chance da ex-deputada Mirela Macedo ocupar o espaço deixado por Debora na disputa.
Os candidatos conservadores ligados a Bolsonaro parecem ter tomado um banho de água fria, após o julgamento e condenação do ex-presidente. Não existe uma união em torno do nome do deputado estadual Leandro de Jesus, definido pelo presidente estadual do PL, João Roma.
Na base da prefeita Moema, parece estar tudo resolvido no que diz respeito a escolha dos nomes para a sua sucessão. A dupla Ailton Florêncio e Antonio Rosalvo compõem a chapa dos sonhos, apesar de não pontuarem bem nas pesquisas internas.
Essa escolha será um balde de água fria na expectativa de muitos aliados da prefeita, logo a batida de martelo deverá acontecer somente no início do próximo ano.
Enquanto isso, a cidade sofre. Nenhum candidato se preocupa em discutir soluções para problemas críticos enfrentados pela população há décadas, como infraestrutura e mobilidade urbana e pelo visto demorarão a se resolver.
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