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Os desafios eleitorais de Lauro de Freitas

O futuro da cidade de Lauro de Freitas passa atualmente pela cabeça de 3 forças políticas lideradas por Moema Gramacho (atual prefeita da cidade), ACM Neto (ex-prefeito de Salvador e ex-candidato a governador) e João Roma (ex-Ministro da Cidadania e ex-candidato a governador).

30/06/2023 às 10h10
Por: Redação Fonte: Paulo Maneira
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Os desafios eleitorais de Lauro de Freitas

 

 

Prováveis detentores dos votos na cidade, nenhum dos três líderes terá uma missão fácil para tentar conduzir os rumos de Lauro no período de 2025 a 2028.

 

Moema Gramacho já mostrou que é boa de urna. Imbatível na cidade, nunca perdeu uma só eleição quando o seu nome está em jogo. Porém, a eterna prefeita, também nunca conseguiu fazer um sucessor. 

 

Em 2026, Moema pretende ser candidata a Senadora pela Bahia e essa candidatura passa por fazer seu sucessor. Nas eleições de 2022, nem com o fenômeno Lula das urnas no estado, Moema conseguiu transferir os votos do presidente para seu candidato a governo.

 

A atual prefeita terá a missão de segurar os muitos partidos que estão na sua base, já que são poucas as legendas que não fazem parte do governo petista municipal. 

 

É certa a saída do PL , partido que hoje tem 3 vereadores e 2 secretarias na cidade. Moema tem o desafio de conversar muito com o PP, partido que ainda tem feridas abertas da eleição de 2022, na Bahia.

 

Outro desafio é o do partido Republicanos, que se tornou uma legenda distante dos ideais petistas pela sua atual orientação nacional. 

 

É esperada a organização do MDB, em Lauro de Freitas, para que o mesmo apoie a base da prefeita ou lance o filho do vice-governador Geraldo Júnior, Matheus Ferreira, candidato a prefeito. Na contramão, quem pode chegar como surpresa é o PSDB que abriu um diálogo com o governador Jerônimo.

 

O maior problema para o grupo será definir os 22 nomes de candidatos a vereador da Federação PT, PCdoB e PV, já que a duração dela tem vigor até as eleições de 2026.

 

ACM Neto saiu bem na foto no último pleito no município com 58,98% dos votos válidos, totalizando 71.234 votos nas urnas. Com isso o seu grupo político pode ter uma grande vantagem nas próximas disputas eleitorais.

 

A questão é que em 2020, ACM Neto conseguiu unir boa parte da oposição de Lauro de Freitas em torno de seu nome, até mesmo figuras da própria base de Moema que jogaram no seu time, fortalecendo ainda mais a expressiva votação na cidade.

 

Porém, passada a eleição, o seu bloco dispersou e hoje cada liderado corre para um lado. Essa desunião poderá custar a cadeira executiva e o sonho de retomar a cidade após 20 anos.

 

Assim como em Salvador, Neto precisa atrair bem mais do que o PDT para, junto ao União Brasil, poder brigar pela prefeitura na cidade. A chegada do PP na capital, deve reforçar o grupo de Neto também em Lauro, lembrando que a legenda do PP nas eleições de 2020 conquistou mais de 10 mil votos no município.

 

Existe a possibilidade de Neto atrair o Republicanos para a cidade, pois já faz parte de sua base em Salvador, além de outras legendas que oportunizem mais candidaturas a vereador. O intuito é aumentar o número de candidatos na disputa sem esquecer que, com o fim das coligações, cada partido poderá lançar no máximo 22 nomes a vereança (100% + 1 candidatos).

 

João Roma foi o escolhido de Bolsonaro para assumir o seu Ministério da Cidadania e o também escolhido para ser o candidato ao governo na Bahia. Agora tem a árdua missão de tocar seu partido num estado em que o PT provou ter total controle nas eleições. 

 

Roma deverá fazer muito mais do que vem fazendo até agora. Seu distanciamento dos eleitores na base atrapalham os sonhos dos seus pré-candidatos em todo estado e não seria diferente na cidade de Lauro de Freitas.

 

O seu maior desafio será juntar partidos e pessoas que defendam a pauta Bolsonarista, na cidade existe uma disputa entre o deputado federal, Capitão Alden e o deputado estadual, Leandro de Jesus. 

 

Enquanto seus correligionários brigam, Roma perde tempo para articular com a sua antiga legenda, o Republicanos, e ainda tentar atrair o PTB no estado, partidos que nacionalmente possuem bandeiras mais conservadoras e podem entrar sem perder o discurso.

Paulo Maneira
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