Imaginemos uma régua para tentarmos compreender os posicionamentos políticos, partidários e ideológicos das pessoas. A esquerda está em uma ponta e a direita na outra ponta, o centro é o ponto de intercessão, a governabilidade, onde existirão concordâncias e discordâncias entre os mais diversos assuntos em debate.
A grande questão aqui colocada é que no centro existe um diálogo, a compreensão das coisas enquanto ambos os segmentos ideológicos. Seja de direita, seja de esquerda, quando chegam à sua forma extrema, desenvolvem o radicalismo.
Na régua da política partidária não cabe o extremismo, pois este é predicado apenas da militância, muito útil em período eleitoral, mas não na gestão pública em que se governa para todos.
Os extremos são os responsáveis por esticar a corda, são tão parecidos que é quase impossível caminhar entre a extrema esquerda e a extrema direita passando pelo centro.
Radicais sempre serão radicais. Em grande parte dos episódios que fogem da linha da regra democrática, assim como no fatídico 8 de janeiro, os atos são realizados por extremistas, que podem se esconder nas duas roupagens.
Por aqui fica apenas a reflexão, e um alerta sobre o espaço que a política tem dado aos extremismos em período não eleitoral, prejudicando apenas a gestão e os gestores eleitos por maioria simples dos votos.
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