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Salvador, BA
A Prefeitura de Alagoinhas, em parceria com a Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE/BA), deu início, nesta sexta-feira (23), ao mutirão “Mães em Ação”, no Colégio Municipal de Alagoinhas (CMA). A iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso à Justiça para mães e responsáveis legais que enfrentam obstáculos na formalização de pensão alimentícia e demais direitos relacionados à garantia do bem-estar de seus filhos.
A ação, que acontece nos dias 23 e 24 de maio, oferece atendimento jurídico gratuito com foco na fixação, revisão e execução de pensões alimentícias, além da realização de exames de DNA e serviços de divórcio consensual, promovendo cidadania e dignidade para mães que, muitas vezes, são sobrecarregadas pelas responsabilidades parentais.
“O Mutirão Mães em Ação é uma proposta inovadora da Defensoria Pública da Bahia, pensada como uma forma de homenagear e fortalecer as mães neste mês de maio. As mulheres são a força motriz do nosso país, e é essencial que tenham seus direitos garantidos. A ação será estendida nos próximos anos e pretende alcançar cada vez mais famílias, promovendo justiça e dignidade”, destacou Danielle Mello Oliveira, coordenadora da 13ª Regional da Defensoria Pública de Alagoinhas.
A diretora da unidade, Kelly Cristine Scariot, celebrou a ação e revelou que a expectativa é de continuidade. “É a primeira vez que o CMA recebe uma ação como essa e, pelo que conversamos com a Defensoria, será apenas a primeira de muitas. Hoje, cerca de 50 mães já foram atendidas, e isso é muito significativo. A escola se transforma em um espaço de acolhimento e transformação social. As mães estão aderindo, se sentindo ouvidas e amparadas”, afirmou.
Lilian Correia, uma das mães beneficiadas, destacou a relevância da ação. “É a primeira vez que participo de uma ação como essa. Vai melhorar bastante nossa situação. Sempre enfrentei problemas com o genitor da minha filha, e isso nos prejudicou de várias formas ao longo dos anos. Com essa oportunidade, tenho esperança de regularizar tudo e garantir o que é de direito dela”, disse.
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