Nas campanhas eleitorais, pra quem assiste do lado de fora - ou de dentro da sua bolha - é impossível compreender o maior adversário de um candidato.
Para a campanha proporcional (vereadores e deputados) existe uma disputa por cada voto. A somatória desses votos é o que vai levar o candidato a se eleger. Mas a maior disputa está dentro do seu próprio partido.
Da soma dos votos do partido obtém-se o valor do Quociente Eleitoral*. E a vaga desse quociente é dada ao candidato mais bem votado dentro daquele partido. Logo, é preciso escolher um partido forte para se candidatar, mas também é preciso ser o mais forte entre seus correligionários para garantir a sua vaga.
Na eleição majoritária (presidente, governadores, prefeitos e senadores) a disputa é para conquistar o maior número de votos. E para isso, antes de ir para a disputa, o candidato precisa se cercar de bons aliados, lideranças e colaboradores para enfrentar o adversário, que também precisará trabalhar para conquistar o mesmo.
Mas, onde mora o perigo de toda candidatura e faz deste o maior adversário para todos os políticos?
Disparadamente são os assessores “puxa-saco” que não são capazes de enxergar um palmo a sua frente e sempre vão dizer para o candidato que está tudo bem, que a campanha está ganha.
Um assessor “babão” é capaz de fazer com que um bom personagem tenha a sua imagem estragada apenas por caminhar ao seu lado e, principalmente, por lhe dar ouvidos em suas tomadas de decisões.
Como todo processo político eleitoral é feito de escolhas, costumo dizer que em uma campanha sai vencedor aquele que menos erra. E o erro de um assessor que mal assessora também vai cair na conta do seu candidato.
* O Quociente Eleitoral (QE) é definido pela soma do número de votos válidos (votos de legenda e votos nominais, excluindo-se os brancos e os nulos), dividida pelo número de cadeiras em disputa.
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